Quase duas mil pessoas na volta de Cassimiro x Ateneu
PRESTIGIADO POR várias gerações, Clássico-Rei termina com um gol para cada lado; jogo volta a acontecer após 19 anos, bem antes do nascimento dos artilheiros da noite
O ESTÁDIO que dá nome à Copa registrou um público digno do que representa o "Clássico-Rei" para a cidade: quase duas mil pessoas compareceram às arquibancadas, com reforço significativo dos atletas que estão na própria disputa, já que antes da partida inicial teve o desfile de abertura com todas as equipes inscritas. Claro, os pais e familiares também engrossaram o coro.
Marcelo e Ramon, os artilheiros da noite na retomada do maior clássico do futebol local (foto: De Veneta) |
A IGUALDADE fez jus ao equilíbrio que os times mostraram em campo, mas, mais importante que o placar foi a oportunidade de reviver maior confronto do futebol de Montes Claros, que não acontecia há 19 anos, desde a final do Campeonato Regional de 1998. No jogo que abriu a disputa sub-14 da III Copa José Maria Melo de futebol, Cassimiro de Abreu e Ateneu empataram em 1 a 1, na tarde deste domingo, no Bairro Todos os Santos.
O ESTÁDIO que dá nome à Copa registrou um público digno do que representa o "Clássico-Rei" para a cidade: quase duas mil pessoas compareceram às arquibancadas, com reforço significativo dos atletas que estão na própria disputa, já que antes da partida inicial teve o desfile de abertura com todas as equipes inscritas. Claro, os pais e familiares também engrossaram o coro.
COM A pompa de ser ícone para os dois clubes, mesmo diante de uma rivalidade histórica, Vinício Gomes da Silva, o Tuca Porreta, foi uma das presenças ilustres à beira do campo. “Resido em Bocaiuva há 13 anos, mas como a gente agora tem a possibilidade de rever um Ateneu x Cassimiro, mesmo que fosse de bolinha de gude, fiz questão de vir”, disse à VENETA.
TUCA PORRETA presidiu o Broca entre 1975 e 1977. Foi responsável pela reforma do sistema de iluminação do Estádio João Rebello e pela aquisição da sede campestre. Nos anos 80, entre 1984 e 86, foi o mandatário do “Mais Querido” e também teve uma gestão marcante, com times fortes e títulos.
COMO FOI
NA CATEGORIA sub-14, o jogo é reduzido, com dois tempos de 25 minutos. Talvez por serem iniciantes, os garotos ainda mostram limitações na obediência tática e nos fundamentos. A bola ficou “presa” no meio do campo em vários momentos e quando chegava próximo às áreas, os "chutões" eram inevitáveis.
O CASSIMIRO abriu o placar logo aos 7’, numa cobrança de falta do lateral Ramon, ainda da intermediária. A bola atravessou o campo do Ateneu e entrou o ângulo do goleiro João. Um golaço.
O EMPATE do Broca veio somente aos 17’ da etapa final, numa “roubada” de bola na saída de jogo do Cassimiro. Marcelo correu mais que os marcadores e, um pouco antes da meia-lua chutou do lado esquerdo do gol defendido por João Gabriel, que tentou em vão sair na bola.
ASSIM COMO os demais meninos que entraram em campo esta noite, os artilheiros Marcelo e Ramon sonham em seguir carreira no futebol. Os dois deram entrevistas juntos ao blog e revelaram que, na preleção, os técnicos foram enfáticos ao falar da importância do confronto Ateneu x Cassimiro.
“TENHO NOÇÃO sim [sobre o que representa o jogo]. É um clássico e sei que seria muito ruim se a gente perdesse”, revela o atacante, de 14 anos, que foi um dos jogadores mais novos a chegar ao Ateneu, vindo do distrito de Nova Esperança.
“ESTE É um clássico histórico e seria muito bom começar a copa com uma vitória. Sempre joguei de lateral e já treinava o jeito de bater falta”, resumiu Ramon, de 14 anos, e que veio do futsal escolar para a base casimirense.
FALA PROFESSOR
PARA MARLON Araújo, técnico do Cassimiro, o time não soube converter a maior posse de bola em gols. “Ainda temos dificuldades no passe. O grupo mudou em relação ao ano passado. Alguns atletas “estouraram” a idade e outros deixaram o clube, mas o time conseguiu ser superior na maior parte do tempo”.
SOBRE O lance do gol do adversário, ele considera falta de atenção. “Neste tipo de jogada, quando somos pressionados em nosso campo, não há como sair tocando bola. Era para abrir o jogo no campo deles”.
JÁ DIEGO Martins, treinador do Ateneu, considerou o empate de bom tamanho. “O time está jogando há apenas 15 dias. Teve jogador que atuou como titular que só foi apresentado na sexta-feira e teve menos de 48 horas para entrosar com o restante do time.
MAS MOSTRAMOS qualidade em outros momentos e quase conseguimos a vitória”, disse, em referência à bola que o Broca acertou no travessão do Cassimiro quando o placar ainda marcava a vitória do rival.
TUCA PORRETA presidiu o Broca entre 1975 e 1977. Foi responsável pela reforma do sistema de iluminação do Estádio João Rebello e pela aquisição da sede campestre. Nos anos 80, entre 1984 e 86, foi o mandatário do “Mais Querido” e também teve uma gestão marcante, com times fortes e títulos.
COMO FOI
NA CATEGORIA sub-14, o jogo é reduzido, com dois tempos de 25 minutos. Talvez por serem iniciantes, os garotos ainda mostram limitações na obediência tática e nos fundamentos. A bola ficou “presa” no meio do campo em vários momentos e quando chegava próximo às áreas, os "chutões" eram inevitáveis.
O CASSIMIRO abriu o placar logo aos 7’, numa cobrança de falta do lateral Ramon, ainda da intermediária. A bola atravessou o campo do Ateneu e entrou o ângulo do goleiro João. Um golaço.
Público no José Maria Melo foi próximo às duas mil pessoas |
ASSIM COMO os demais meninos que entraram em campo esta noite, os artilheiros Marcelo e Ramon sonham em seguir carreira no futebol. Os dois deram entrevistas juntos ao blog e revelaram que, na preleção, os técnicos foram enfáticos ao falar da importância do confronto Ateneu x Cassimiro.
“TENHO NOÇÃO sim [sobre o que representa o jogo]. É um clássico e sei que seria muito ruim se a gente perdesse”, revela o atacante, de 14 anos, que foi um dos jogadores mais novos a chegar ao Ateneu, vindo do distrito de Nova Esperança.
“ESTE É um clássico histórico e seria muito bom começar a copa com uma vitória. Sempre joguei de lateral e já treinava o jeito de bater falta”, resumiu Ramon, de 14 anos, e que veio do futsal escolar para a base casimirense.
FALA PROFESSOR
PARA MARLON Araújo, técnico do Cassimiro, o time não soube converter a maior posse de bola em gols. “Ainda temos dificuldades no passe. O grupo mudou em relação ao ano passado. Alguns atletas “estouraram” a idade e outros deixaram o clube, mas o time conseguiu ser superior na maior parte do tempo”.
O Cassimiro de Abreu fez o primeiro gol da noite; time está em sua terceira participação na Copa |
JÁ DIEGO Martins, treinador do Ateneu, considerou o empate de bom tamanho. “O time está jogando há apenas 15 dias. Teve jogador que atuou como titular que só foi apresentado na sexta-feira e teve menos de 48 horas para entrosar com o restante do time.
Projeto de base do Ateneu foi iniciado há quatro meses; time sub-14 foi formado em apenas duas semanas |
CASSIMIRO - João Gabriel; Pequi, Ianni, Negão e Ramon; Kennedy, Michael, Breno e Railson (Iago); Victor Hugo e Vítor (Harrison).
ATENEU - João; Lucas, Ialisson, Pedrão e Gabriel; João Paulo (Pêu), Eduardo (Gustavo), João Pedro e Jonathan (Cauã); Marcelo (Hugo) e Hyuri.
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