Mineiro da Segunda Divisão é do Terremoc
TÍTULO INVICTO rende, ainda, vaga em mais uma edição nacional da Taça Tupi; torneio do acesso pode ter transmissão pela TV
DEPOIS DA Taça de Bronze em 2014, que corresponde à quinta colocação geral do Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, o Montes Claros Rugby conquistou o primeiro título em sua curta história em competições oficiais. Com direito a oito “tries” e mais seis conversões, o Terremoc venceu o Estadual da Segunda Divisão Union (XV) depois de passar com folga sobre o Taurus Rugby, de Uberaba, por 54 a 12, sábado à tarde, no Estádio Rubens Durães Peres (Campo da Liga).
O TÍTULO – invicto – garante não apenas o troféu propriamente dito. Além de reforçar a galeria de conquistas, o Terremoc confirmou uma das vagas de Minas Gerais na Taça Tupi, que corresponde ao Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. E ainda, está classificado para o torneio de acesso, que valerá duas vagas para o Mineiro da 1ª Divisão de 2017.
O PLACAR dilatado diante do time de Uberaba teve um sabor especial, além do título. Foi a primeira vitória de Montes Claros sobre o Taurus. Até então, eram três confrontos no histórico e a equipe do Triângulo Mineiro venceu todos.
VOLTA POR CIMA
MAIS DO que isto: uma volta por cima. No ano passado, o Terremoc teve que abandonar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão ainda em andamento por causa dos custos com as viagens. Foi uma “escolha de Sofia”: pagar a multa pelo WxO seria menos oneroso do que cumprir as duas viagens finais na tabela.
GABRIEL DE Souza, o Abu, é o capitão do time e resumiu a conquista a partir da união do grupo. “Houve aplicação e envolvimento de todo mundo. Fizemos uma promessa para o próprio grupo de que daríamos a volta por cima e com o título”, disse, ao considerar como diferencial o rigor de todos no cumprimento na agenda semanal de treinos.
EM MEIO à festa, o capitão Abu foi obrigado a ouvir a provocação dos outros atletas: havia prometido raspar a barba e o cabelo em caso de conquista do título. “E não foi só um que prometeu aqui não, hein?”, brincou Tinzão. Na verdade, as “caras peladas” e as carecas seguem nos planos, mas para mais adiante, caso o time consiga o acesso de volta para a 1ª Divisão.
JÁ ARANHA, capitão do Taurus, revelou uma “inveja branca” em relação ao Terremoc. Por muito pouco o seu time não veio para o jogo por falta de atletas. “Tivemos que convidar alguns jogadores de cidades vizinhas. Quem conhece a fraternidade do Rugby sabe que seria uma tremenda falta de respeito se não viéssemos a Montes Claros". O capitão uberabense revelou ainda que, se a vaga vier para o Torneio de Acesso as chances são grandes de o time desistir "pela falta de compromisso de alguns atletas".
SÓ VITÓRIAS
NA CAMPANHA invicta foram três jogos: Alligators 5x21 Montes Claros (em Sete Lagoas), Montes Claros 39x27 Itajubá (em casa) e Montes Claros 54x12 (em casa). Com o título em mãos, o Terremoc espera agora pelos adversários do Torneio de Acesso, que será disputado na forma de quadrangular. Apenas o time montes-clarense está confirmado na disputa. Taurus e Itajubá disputam a outra vaga da Segunda Divisão. Os outros dois participantes serão o quarto e o quinto colocados na Primeira Divisão. Uma coisa é certa: por ser campeão da Segundona, o time tem o direito de fazer dois dos três jogos do torneio como mandante.
PARA A sequência, o Terremoc sonha com a possibilidade de mandar pelo menos um dos dois jogos no Estádio José Maria Melo, o maior da cidade e que oferece condições de transmissão ao vivo pela TV e pela web.
Fotos: Christiano Jilvan
Ao final do primeiro tempo, o Terremoc já vencia o Taurus por 28 a 5 |
O TÍTULO – invicto – garante não apenas o troféu propriamente dito. Além de reforçar a galeria de conquistas, o Terremoc confirmou uma das vagas de Minas Gerais na Taça Tupi, que corresponde ao Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. E ainda, está classificado para o torneio de acesso, que valerá duas vagas para o Mineiro da 1ª Divisão de 2017.
O PLACAR dilatado diante do time de Uberaba teve um sabor especial, além do título. Foi a primeira vitória de Montes Claros sobre o Taurus. Até então, eram três confrontos no histórico e a equipe do Triângulo Mineiro venceu todos.
VOLTA POR CIMA
MAIS DO que isto: uma volta por cima. No ano passado, o Terremoc teve que abandonar o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão ainda em andamento por causa dos custos com as viagens. Foi uma “escolha de Sofia”: pagar a multa pelo WxO seria menos oneroso do que cumprir as duas viagens finais na tabela.
Primeiro lugar na Segunda Divisão garante ao time vaga direta na Taça Tupi |
EM MEIO à festa, o capitão Abu foi obrigado a ouvir a provocação dos outros atletas: havia prometido raspar a barba e o cabelo em caso de conquista do título. “E não foi só um que prometeu aqui não, hein?”, brincou Tinzão. Na verdade, as “caras peladas” e as carecas seguem nos planos, mas para mais adiante, caso o time consiga o acesso de volta para a 1ª Divisão.
JÁ ARANHA, capitão do Taurus, revelou uma “inveja branca” em relação ao Terremoc. Por muito pouco o seu time não veio para o jogo por falta de atletas. “Tivemos que convidar alguns jogadores de cidades vizinhas. Quem conhece a fraternidade do Rugby sabe que seria uma tremenda falta de respeito se não viéssemos a Montes Claros". O capitão uberabense revelou ainda que, se a vaga vier para o Torneio de Acesso as chances são grandes de o time desistir "pela falta de compromisso de alguns atletas".
Gabriel fez o agradecimento: promessa de raspar a barba e o cabelo |
NA CAMPANHA invicta foram três jogos: Alligators 5x21 Montes Claros (em Sete Lagoas), Montes Claros 39x27 Itajubá (em casa) e Montes Claros 54x12 (em casa). Com o título em mãos, o Terremoc espera agora pelos adversários do Torneio de Acesso, que será disputado na forma de quadrangular. Apenas o time montes-clarense está confirmado na disputa. Taurus e Itajubá disputam a outra vaga da Segunda Divisão. Os outros dois participantes serão o quarto e o quinto colocados na Primeira Divisão. Uma coisa é certa: por ser campeão da Segundona, o time tem o direito de fazer dois dos três jogos do torneio como mandante.
PARA A sequência, o Terremoc sonha com a possibilidade de mandar pelo menos um dos dois jogos no Estádio José Maria Melo, o maior da cidade e que oferece condições de transmissão ao vivo pela TV e pela web.
Fotos: Christiano Jilvan
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