E Lorena procurou o Montes Claros...
ÍDOLO MÁXIMO do time histórico da cidade em 2010, oposto chegou a sondar diretoria do MC Vôlei com sugestão de renda para custeá-lo
EMBORA SEJAM projetos totalmente diferentes, a começar pelos gestores, parceiros e até mesmo as cores das camisas, há quem faça questão de buscar vínculos entre o atual Montes Claros Vôlei e o antigo Montes Claros Funadem, primeiro time profissional que a cidade teve e que chegou a ser campeão mineiro e vice-campeão brasileiro na temporada 2009/2010. E um destes elos seria o oposto Fabrício Dias, o Lorena.
NA SURPREENDENTE campanha em 2010, Lorena foi o principal jogador do Montes Claros. Além de ser protagonista em praticamente todos os jogos decisivos, como na semifinal em casa que, em um contra-ataque, fez o ponto que eliminou o Cruzeiro e colocou o time na final, o oposto bateu um recorde histórico como o atleta com o maior número de pontos marcados numa edição da Superliga Nacional – 699 pontos. Foi eleito ainda o melhor saque da competição.
DAÍ, AS justificativas sobre o status de ídolo de Lorena, embora aquela tenha sido a sua única temporada por uma equipe de Montes Claros. Depois da experiência no Norte de Minas, Fabrício vestiu as camisas do Vôlei Futuro, Sesi, Maringá, Taubaté e São José. E sempre que veio à cidade, era indagado sobre uma possível volta.
TODA VEZ
NO ENTANTO, principalmente no período entre as temporadas, chega a ser recorrente uma sugestão ou outra com o nome de Lorena como possível reforço para a diretoria do Montes Claros.
NOS ÚLTIMOS dias não foi diferente, mas de maneira que surpreendeu: o interesse partiu do próprio Lorena, segundo comentário à VENETA do gestor do Montes Claros Vôlei, Andrey Souza, durante o evento de abertura do novo escritório do MOC Vôlei, sexta passada, no Montes Claros Shopping Center.
NA VISÃO do dirigente, embora tenha o status de ídolo da torcida local mesmo sete anos após o vice-campeonato brasileiro, Fabrício seria um projeto inviável financeiramente dentro da atual realidade financeira do clube.
ACONTECE QUE, ainda conforme o gestor, o próprio Lorena chegou a sugerir uma alternativa para cobrir o salário. “Como ele já havia dito outras vezes, o Lorena assumiu mais uma vez a identidade que tem com a cidade e cogitou a possibilidade em voltar. Sugeriu algumas parcerias e eventos para gerar receita, algo como: “a gente tem condições de lotar aquilo [o ginásio] em todos os jogos”.
A SEGUIR, Souza fez uma contraproposta: “trata-se de um grande jogador, é diferenciado e sei o quanto ele é ídolo por aqui, mas diante de nossa realidade financeira, de uma política de pés no chão, propus ao Lorena que pudéssemos dar conta de trazê-lo para cá se ele aceitasse jogar a partir das rendas de bilheteria e destas outras ações que ele sugeriu”. Ainda assim, finaliza Andrey, ficaria bem distante do que é, em média, o salário do oposto por temporada. A venda de ingressos está longe de ser a principal fonte de renda do clube.
A CONVERSA, até então, parou por aí.
LORENA ESTAVA no São José na última Superliga e terminou na oitava colocação. Para este ano, o projeto não será mantido e o time inclusive já perdeu a sua vaga na elite nacional. Por sua vez, para a sua posição, o MOC Vôlei já contratou Luan Weber, ex-Maringá, e Wanderson, que já passou pelo clube em 2014 e estava no Canoas/RS.
MC VÔLEI 2016/2017
O MC Vôlei já tem treze nomes confirmados para a próxima temporada. REMANESCENTES: líberos Guilherme Kachel (1,90 metro e 25 anos) e Gianzinho (1,70m/25 anos); levantadores Índio (1,90m/25 anos) e Gabriel (1,89m/25 anos); centrais Tiago Salsa (2,04m/34 anos) e Rafael Martins (2,05m/25 anos); e ponteiro Bob Dvoranen (2,01 metros/33 anos).
NOVOS CONTRATADOS: ponteiros Alê Monteiro/Canoas (1,96 metro/24 anos) e Jonatas/Voleisul (1,92m/23 anos); opostos Luan Weber/Maringá (2,02m/25 anos) e Wanderson/Canoas (2,0m/28 anos); central Robinho/Voleisul (2,06 m/31 anos) e levantador Murilo Radke/Bydgoszcz-Polônia (1,98m/27 anos). A diretoria promete buscar, ainda, mais dois nomes: um central em idade juvenil e um ponteiro de força.
Fotos: Christiano Jilvan
Fabrício Stevens Dias, o Lorena, está com 37 anos e deixou o São José |
NA SURPREENDENTE campanha em 2010, Lorena foi o principal jogador do Montes Claros. Além de ser protagonista em praticamente todos os jogos decisivos, como na semifinal em casa que, em um contra-ataque, fez o ponto que eliminou o Cruzeiro e colocou o time na final, o oposto bateu um recorde histórico como o atleta com o maior número de pontos marcados numa edição da Superliga Nacional – 699 pontos. Foi eleito ainda o melhor saque da competição.
DAÍ, AS justificativas sobre o status de ídolo de Lorena, embora aquela tenha sido a sua única temporada por uma equipe de Montes Claros. Depois da experiência no Norte de Minas, Fabrício vestiu as camisas do Vôlei Futuro, Sesi, Maringá, Taubaté e São José. E sempre que veio à cidade, era indagado sobre uma possível volta.
TODA VEZ
NO ENTANTO, principalmente no período entre as temporadas, chega a ser recorrente uma sugestão ou outra com o nome de Lorena como possível reforço para a diretoria do Montes Claros.
NOS ÚLTIMOS dias não foi diferente, mas de maneira que surpreendeu: o interesse partiu do próprio Lorena, segundo comentário à VENETA do gestor do Montes Claros Vôlei, Andrey Souza, durante o evento de abertura do novo escritório do MOC Vôlei, sexta passada, no Montes Claros Shopping Center.
Mesmo como adversário, assédio por fotos e autógrafos ao final dos jogos |
ACONTECE QUE, ainda conforme o gestor, o próprio Lorena chegou a sugerir uma alternativa para cobrir o salário. “Como ele já havia dito outras vezes, o Lorena assumiu mais uma vez a identidade que tem com a cidade e cogitou a possibilidade em voltar. Sugeriu algumas parcerias e eventos para gerar receita, algo como: “a gente tem condições de lotar aquilo [o ginásio] em todos os jogos”.
A SEGUIR, Souza fez uma contraproposta: “trata-se de um grande jogador, é diferenciado e sei o quanto ele é ídolo por aqui, mas diante de nossa realidade financeira, de uma política de pés no chão, propus ao Lorena que pudéssemos dar conta de trazê-lo para cá se ele aceitasse jogar a partir das rendas de bilheteria e destas outras ações que ele sugeriu”. Ainda assim, finaliza Andrey, ficaria bem distante do que é, em média, o salário do oposto por temporada. A venda de ingressos está longe de ser a principal fonte de renda do clube.
A CONVERSA, até então, parou por aí.
LORENA ESTAVA no São José na última Superliga e terminou na oitava colocação. Para este ano, o projeto não será mantido e o time inclusive já perdeu a sua vaga na elite nacional. Por sua vez, para a sua posição, o MOC Vôlei já contratou Luan Weber, ex-Maringá, e Wanderson, que já passou pelo clube em 2014 e estava no Canoas/RS.
MC VÔLEI 2016/2017
O MC Vôlei já tem treze nomes confirmados para a próxima temporada. REMANESCENTES: líberos Guilherme Kachel (1,90 metro e 25 anos) e Gianzinho (1,70m/25 anos); levantadores Índio (1,90m/25 anos) e Gabriel (1,89m/25 anos); centrais Tiago Salsa (2,04m/34 anos) e Rafael Martins (2,05m/25 anos); e ponteiro Bob Dvoranen (2,01 metros/33 anos).
NOVOS CONTRATADOS: ponteiros Alê Monteiro/Canoas (1,96 metro/24 anos) e Jonatas/Voleisul (1,92m/23 anos); opostos Luan Weber/Maringá (2,02m/25 anos) e Wanderson/Canoas (2,0m/28 anos); central Robinho/Voleisul (2,06 m/31 anos) e levantador Murilo Radke/Bydgoszcz-Polônia (1,98m/27 anos). A diretoria promete buscar, ainda, mais dois nomes: um central em idade juvenil e um ponteiro de força.
Fotos: Christiano Jilvan
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