"Maga" explica a paralisação e pede "bom senso e respeito"

EX-ATLETA da Portuguesa/SP, América/BH e do holandês Feyenoord, com experiências em diversos países europeus, Tininho encerrou a carreira há três anos e hoje responde pela presidência do Magalhães, um dos clubes que concordou com a suspensão do Campeonato Amador e que está numa das pautas mais polêmicas da Comissão Disciplinar. Para ele, a medida foi a única solução para evitar o comprometimento da competição como aconteceu no ano passado.

“NINGUÉM QUER prejudicar o campeonato, mas já é hora de resolver todas essas pendências enquanto a primeira fase ainda está em andamento. Queremos simplesmente jogar”, disse o ex-atacante, que teve de assumir o cargo máximo do clube depois que o presidente renunciou.

ELE NÃO esconde certa mágoa com a situação, até porque, diante da denúncia de “abandono de partida”, seu clube teve os jogos suspensos antes mesmo da paralisação que foi acertada entre os dirigentes diante da possibilidade até mesmo de eliminação.

“O MAGALHÃES não nasceu ontem. É um clube que completa 43 anos de vida em 2012 com uma folha de serviços prestados. Estivemos em campo e assinamos a súmula, mas por apenas mais dois minutos de atraso suspenderam o nosso jogo de estreia”, completou Tininho, ao se referir à partida que o time faria contra o Cassimiro. “Faltou bom senso por parte deles (Cassimiro)”.

O EX-MEIA sugere que os atrasos sejam convertidos em multas. “Que seja R$ 50 ou até R$ 100 por minuto atrasado, mas não se pode cancelar um jogo de um time que estava no estádio e no vestiário”, minimizou.

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