Campeonato Mineiro de Basquete: Biotécnico/Funadem completa seu 2º título invicto

MENINAS DO Sub-19 são campeãs na primeira edição do estadual da categoria e técnico faz planos para ampliar trabalhos: "quem sabe um time profissional para a Liga Nacional"

Time foi campeão mineiro invicto, com nove vitórias e quase 750 pontos a favor
HÁ DUAS semanas, o time Sub-17 conquistou o título invicto. Agora, o Biotécnico/Funadem/Montes Claros repetiu a dose e se tornou campeão mineiro de basquete feminino Sub-19, cuja primeira edição foi encerrada com a realização do 3º circuito, na cidade de Varginha, no Sul do Estado.

Campanha dos três circuitos
AS MENINAS disputaram nove jogos com o Sesi/Cataguases, Prefeitura de São Lourenço e Varginha Esporte Clube – três contra cada equipe. Venceram todos (resultados na tabela).

ESSE É o terceiro título federado do clube, que foi filiado no ano passado e já colhe frutos bem além dos próprios troféus. Nas duas categorias, o Biotécnico/Funadem forma a base da seleção mineira. A base desse time Sub-19 foi que conquistou o Mineiro Sub-17 do ano passado, sob o comando do técnico Rogério Sant’Anna e do auxiliar Wallesson Fagundes.


O TIME sub-19 contou com as pivôes Jéssica, Vânia, Aline, Fernanda e Gessiane; as alas Victória, Mariana, Keila, Sara e Gabriela; e as armadoras Lunna e Sthefany.

PROJETO AINDA MAIOR


Rogério Sant'Anna
OS RESULTADOS imediatos já fazem a comissão técnica pensar em um projeto maior para que suas revelações fiquem na cidade, embora a missão seja difícil em dois aspectos: o alto custo financeiro de um projeto profissional e o interesse de grandes equipes na contratação das atletas – inclusive de clubes do exterior.

O TÉCNICO Rogério Sant’Anna acredita que, com a base do atual grupo, reforçado por mais quatro jovens de destaque em outras equipes do próprio estado e outras quatro jogadoras em idade adulta, o basquete de Montes Claros já teria nível técnico suficiente para disputar a Liga Nacional Feminina a partir de 2013.

PESARIA, OBVIAMENTE, o custo financeiro para a manutenção da equipe. O treinador garante que a realidade financeira da modalidade é bem diferente ao que acontece no vôlei e no futebol, por exemplo. “Os valores são bem menores. Quem sabe tenhamos esse apoio”, observa Rogério.

“AMEAÇAS”

Jéssica e Geissiane têm propostas de fora de MG e até do exterior
CASO O projeto para a formação de um time adulto seja levado adiante, é bom o clube trabalhar rápido para evitar uma debandada geral de atletas. A pivô Jéssica está pré-convocada para a seleção brasileira de base, que faz treinamentos no interior de São Paulo e já recebeu sondagem das principais equipes daquele estado.

VINDA DE Goiás, a pivô Geissiane tem 1,83 metro com apenas 16 anos, e com menos de seis meses de clube já pode estar de saída. O Sport Recife, que disputa a Liga Nacional, tem interesse na atleta. Além disso, ela recebeu uma proposta para, a partir de maio do ano que vem, disputar competições de base nos Estados Unidos numa “High School” – escola de ensino médio. Esse seria o primeiro degrau para acesso ao basquete universitário norte-americano. A atleta, inclusive, já está cursando aulas para aprimorar o idioma inglês. (fotos: arquivo pessoal atletas)

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