As versões da Liga, Cruzeiro e árbitro

O DIRETOR técnico da Liga, Emílio Nogueira, disse à VENETA, nesta segunda-feira, que o fato manchou a competição, que até então havia registrado “problemas corriqueiros” e até pensa em entregar o cargo na próxima reunião.

“SÓ SOUBE desse veto faltando 10 minutos para o jogo começar. Tivemos uma reunião na segunda-feira passada, entre os finalistas das duas divisões e à minha pessoa ninguém apresentou qualquer pedido formal. E nos dias seguintes, em nenhum momento recebemos qualquer comunicado oficial sobre esse veto”, argumentou Emílio (FOTO AO LADO), que não considerou precipitada a decisão de já entregar a taça ao Cruzeirinho. foto: blog www.cosmesilva.com

SEGUNDO ELE, a ordem de passar o troféu teve como base o
artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): “abandono de campo, perda de pontos”, disse. Indagado sobre o que dizia o regulamento, Emílio explicou que na regra do Amador há apenas referências sobre os WxOs. “Foi o mesmo que não comparecer, o que caracteriza a eliminação”.

AO PROGRAMA Momento Esportivo do Canal 20, Idi Mendes (d) disse também nesta segunda que faltou bom senso à Liga em escalar Róbson, tendo em vista que o presidente interino da comissão de arbitragem, Albim Melo, foi comunicado sobre o veto. “Tomei a decisão em cima do que os meus jogadores pediram. O Cruzeirinho já vetou nomes e foi atendido. Por que com o Cruzeiro foi diferente?”. - foto: Jackson Machado

RÓBSON FERREIRA (e) dividiu a bancada com Idi no programa apresentado por Rubem Ribeiro - centro da foto - (Canal 20) e lamentou o episódio. “Como fui escalado, cumpri ordens. Mas estranho esse comportamento do Cruzeiro porque sempre houve diálogo”.

Nenhum comentário