Montes Claros na Superliga - Marcelo Méndez, o técnico: "Trabalhar no Brasil deixa meu currículo completo"
DV – Por que a escolha pelo vôlei brasileiro e, principalmente, pelo time de Montes Claros?
MARCELO – "Depois de muitos anos na Europa, estava disposto a voltar para a América do Sul; ficar mais próximo de minha família. Aí, enquanto decidia isso, veio o convite para este projeto em Montes Claros. Já havia trabalhado na Itália, Espanha e Argentina, alguns dos principais centros do vôlei mundial; faltava o Brasil para completar meu currículo".
DV – É mais fácil – ou menos difícil – pegar um time montado ou começar do zero, como é este projeto?
MARCELO – "Olha, confesso que é mais interessante começar do zero. Assim, tudo tem o seu próprio dedo, seu estilo de trabalho em todas as ações".
DV – E qual o seu estilo?
MARCELO – "Sou persistente. Gosto de um elenco disciplinado, mas sou enérgico quando precisa; na dose certa para o bom andamento do time".
DV – Antes de ser técnico certamente você foi atleta...
MARCELO – "Não fiz nada demais (risos)... Diria que passei desapercebido. Era um central de qualidade duvidosa (risos), tanto que encerrei a carreira aos 28 anos depois de passar pelo River Plate, em meu país, e por equipes da Série B do vôlei da Itália".
DV – Já trabalhou com algum dos contratados pelo Funadem/Montes Claros?
MARCELO – "Não. Este será o primeiro trabalho com todos eles. Do Brasil, estive com o Rodrigão e com o Bob em times do exterior".
DV – Você chega a Minas Gerais na condição de ex-técnico da Seleção Espanhola por várias temporadas...
MARCELO – "Foi uma experiência fantástica, na qual pude trabalhar com vários dos melhores jogadores do mundo, contra e a favor. Na Europa, há pelo menos cinco grandes seleções e o equilíbrio é permanente. Fui vice-campeão do pré-olímpico continental e o quinto colocado no pré-olímpico mundial. Por muito pouco ficamos de fora dos Jogos de Pequim". (Fotos: Veneta e Fábio Marçal)
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