Vôlei: clubes sinalizam união

DIRIGENTES APROVAM criação de Associação de clubes como forma de cobrar formalmente da CBV; MOC vota a favor e negocia com Giovanni

APÓS UMA reunião na tarde de quinta-feira, em São Paulo, ficou bem encaminhado o processo de criação da Associação dos Clubes de Vôlei do Brasil, entidade que, quando homologada, buscará de imediato, dentre outros pontos, um repasse financeiro maior por parte da CBV durante as competições oficiais e, ainda, um calendário mais organizado.

A INFORMAÇÃO foi passada à VENETA, ainda na quinta, pelo secretário adjunto de esportes e lazer de Montes Claros, Andrey Souza, que participou do encontro. Ao lado do técnico Nery Júnior, ele foi um dos representantes do novo Montes Claros Vôlei na reunião. Outros oito clubes que disputaram a atual edição da Superliga Nacional também estiveram na capital paulista.

LIGA?

INDAGADO SOBRE a possibilidade de a Associação ser o embrião de uma liga independente de clubes para uma nova competição nacional de vôlei, o secretário amenizou: “há um consenso para que os repasses aos clubes sejam mais justos e que o calendário seja melhor organizado. O ponto inicial é este”.

ANDREY ACREDITA que a Associação seja, ainda, um divisor de águas para que o projeto do time de vôlei da cidade continue na elite nacional na próxima temporada (2014/2015). Como foi o lanterna na 1ª fase da atual Superliga, o Montes Claros passa a depender de um convite para continuar na principal disputa do País.

AINDA EM São Paulo, ele esteve reunido com o ex-jogador Giovanni Gávio, que até a temporada passada era o técnico do Sesi/SP. O campeão olímpico, que até o final do ano passado pensava em criar seu próprio clube, resolveu adiar o projeto e passa a ser consultor. “Fizemos apenas um primeiro contato com o Giovanni; ainda estamos conversando sobre como ele pode nos ajudar: parte técnica ou logística. Uma coisa é certa: ele se mostrou muito interessado em ajudar na melhor estruturação de nosso projeto”.

A LIGAÇÃO DE Giovanni com Montes Claros não é de hoje. Ainda adolescente morou na cidade por alguns meses na década de 80, já que o seu pai, militar do Exército, serviu no 55º Batalhão de Infantaria.

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