Cassimiro suspende projeto da Terceirona e oficializa desistência
NAS ÚLTIMAS duas semanas, clube tentou gerar receita para disputar a Segunda Divisão; até mesmo parcerias com Funorte e o MCV foram cogitadas
DUAS SEMANAS. Foi este o tempo que durou o sonho de a cidade voltar ao futebol profissional após dois anos de jejum. No início da tarde desta terça-feira, a Federação Mineira de Futebol abriu a reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Estadual da 2ª Divisão (“Terceirona”) anunciando a desistência do Cassimiro de Abreu em participar da edição 2017. Em 29 de abril, último dia do prazo, o “Mais Querido” havia protocolado sua inscrição para a disputa, com a intenção de voltar às competições federadas depois de 30 anos.
O ARBITRAL seguiu e a FMF confirmou a competição com nove equipes. O regulamento é novo: todos jogam entre si em dois turnos e, ao final de 16 rodadas, os dois melhores sobem de divisão para disputar o Módulo II de 2018. Além do Cassimiro, o Figueirense, de São João Del Rei, também desistiu da Terceirona.
O PROVÁVEL retorno do Cassimiro ao campo foi divulgado com exclusividade pelo autor do blog, numa participação no programa Momento Esportivo, da VinTV, no último dia dois. Com milhares de acessos na VENETA - leia aqui -, a notícia foi muito bem recebida pelos montes-clarenses, que estão há 2,5 anos sem um representante em competições profissionais. Nascido União e depois transformado em Vera Cruz até chegar definitivamente ao nome atual, o “Mais Querido” não disputava algo federado desde 1987, quando encarou a mesma Terceirona e foi eliminado ainda na primeira fase.
PARCEIROS
NA NOITE de segunda-feira, o coordenador técnico do Cassimiro, Marlon Araújo, conversou com a VENETA e havia sinalizado sobre a impossibilidade de levar a ideia adiante por causa da limitação de receita. “Muito difícil; impossível. Não dá para fazer loucura”, resumiu. Ele chegou a revelar que, desde a inscrição, em 29 de abril, o clube procurou fazer pelo menos três reuniões de trabalho para tratar de estratégias de levantar a receita que permitiria entrar no Campeonato. “Tem que ser bem realista: não se faz futebol, ainda mais profissional, sem dinheiro”, resumiu, em entrevista ao programa “Bola na Rede”, da Rádio Transamérica, no último dia 9. O blog também participou da atração.
COMO PARTE do planejamento, o clube cogitou a contratação de uma comissão técnica caseira e um plano de captação de patrocinadores, com o uso dos espaços de muro e alambrado do Estádio José Maria Melo.
O BLOG apurou que uma das tratativas do clube estava em parcerias, inclusive com pessoas ligadas ao Funorte, pela experiência mais recente com trâmites de Federação e pelo bom relacionamento com outros clubes, e ao Montes Claros Vôlei, pelo modelo de gestão com permutas de produtos e serviços em troca de publicidade e, ainda, as experiências de incentivos fiscais. Um empresário assumiria parte da cessão de atletas, inclusive a questão de vencimentos. Mas, no final, não houve entendimentos.
PARALELAMENTE, O Cassimiro teria ainda que atualizar os seus registros na entidade, a começar pela quitação de anuidades com a própria FMF e a CBF. Os valores, embora não tenham sido informados, são consideráveis e demandaria um tempo maior para gerar a receita.
DUAS SEMANAS. Foi este o tempo que durou o sonho de a cidade voltar ao futebol profissional após dois anos de jejum. No início da tarde desta terça-feira, a Federação Mineira de Futebol abriu a reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Estadual da 2ª Divisão (“Terceirona”) anunciando a desistência do Cassimiro de Abreu em participar da edição 2017. Em 29 de abril, último dia do prazo, o “Mais Querido” havia protocolado sua inscrição para a disputa, com a intenção de voltar às competições federadas depois de 30 anos.
O ARBITRAL seguiu e a FMF confirmou a competição com nove equipes. O regulamento é novo: todos jogam entre si em dois turnos e, ao final de 16 rodadas, os dois melhores sobem de divisão para disputar o Módulo II de 2018. Além do Cassimiro, o Figueirense, de São João Del Rei, também desistiu da Terceirona.
O PROVÁVEL retorno do Cassimiro ao campo foi divulgado com exclusividade pelo autor do blog, numa participação no programa Momento Esportivo, da VinTV, no último dia dois. Com milhares de acessos na VENETA - leia aqui -, a notícia foi muito bem recebida pelos montes-clarenses, que estão há 2,5 anos sem um representante em competições profissionais. Nascido União e depois transformado em Vera Cruz até chegar definitivamente ao nome atual, o “Mais Querido” não disputava algo federado desde 1987, quando encarou a mesma Terceirona e foi eliminado ainda na primeira fase.
PARCEIROS
NA NOITE de segunda-feira, o coordenador técnico do Cassimiro, Marlon Araújo, conversou com a VENETA e havia sinalizado sobre a impossibilidade de levar a ideia adiante por causa da limitação de receita. “Muito difícil; impossível. Não dá para fazer loucura”, resumiu. Ele chegou a revelar que, desde a inscrição, em 29 de abril, o clube procurou fazer pelo menos três reuniões de trabalho para tratar de estratégias de levantar a receita que permitiria entrar no Campeonato. “Tem que ser bem realista: não se faz futebol, ainda mais profissional, sem dinheiro”, resumiu, em entrevista ao programa “Bola na Rede”, da Rádio Transamérica, no último dia 9. O blog também participou da atração.
COMO PARTE do planejamento, o clube cogitou a contratação de uma comissão técnica caseira e um plano de captação de patrocinadores, com o uso dos espaços de muro e alambrado do Estádio José Maria Melo.
O BLOG apurou que uma das tratativas do clube estava em parcerias, inclusive com pessoas ligadas ao Funorte, pela experiência mais recente com trâmites de Federação e pelo bom relacionamento com outros clubes, e ao Montes Claros Vôlei, pelo modelo de gestão com permutas de produtos e serviços em troca de publicidade e, ainda, as experiências de incentivos fiscais. Um empresário assumiria parte da cessão de atletas, inclusive a questão de vencimentos. Mas, no final, não houve entendimentos.
PARALELAMENTE, O Cassimiro teria ainda que atualizar os seus registros na entidade, a começar pela quitação de anuidades com a própria FMF e a CBF. Os valores, embora não tenham sido informados, são consideráveis e demandaria um tempo maior para gerar a receita.
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