Erivelto Martins quer muito mais

TREINADOR ESPERA entrar na briga direta pelo título geral do Mineiro Júnior mesmo diante dos clubes de BH; até lá, quer só vitórias na seletiva

HÁ DOIS ANOS
e meio no comando do time júnior do Funorte, o técnico Erivelto Martins faz um discurso de otimismo, mas ao mesmo tempo exigente sobre o futuro do seu time na competição. Após dois anos seguidos como terceiro melhor time júnior de Minas (2008 e 2009) e 9º em 2010, ele garante que a meta para agora é o título.


“CHEGA DE posições intermediárias. A gente tem que focar o título; ser campeão”, disse o comandante tricolor, na conversa que teve com o JN no início da tarde de ontem. A justificativa para o bom rendimento até agora, na sua avaliação, está na determinação do grupo.

DETERMINAÇÃO


“CONVERSAMOS MUITO antes mesmo de o Campeonato começar. Se os jogadores querem mesmo vencer, a palavra de ordem é determinação”, disse sobre seu pedido nessas preleções. Indagado sobre a eficiência do seu time na aplicação tática diante de três vitórias em três jogos, Erivelto garante “que ela aparece como conseqüência da própria determinação”.

NA MATEMÁTICA do comandante, o Funorte precisa de mais uma vitória para ficar com uma das três vagas à 1ª fase, mesmo com quatro jogos a cumprir até o final da seletiva. E caso a classificação antecipada venha neste fim de semana, garante que as cobranças continuarão intensas.

100%

“NÃO ESPERO acomodação, até porque a parte mais complicada do Mineiro ainda está por vir quando enfrentaremos os clubes mais tradicionais. Se depender somente de minha vontade, quero que o atual rendimento seja mantido até o final: o time com vitória em todos os jogos nesta Seletiva”, avisou o treinador.

NA SUA OBSERVAÇÃO, o aproveitamento de atletas que passaram recentemente pelo elenco profissional, casos dos laterais Esquerdinha e Fayllon, o meia Roger e o atacante Rafael Filipe, tem sido um diferencial a favor do Funortinho. “Essa experiência por lá ajudou muito. Os garotos mostram maior tranqüilidade e assimilam melhor as críticas. Têm um poder de superação acima do restante do grupo. Na linguagem do futebol, sabem colocar a bola no chão quando é preciso”, avalia Erivelto. (Fotos: Heberth Halley)

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